“Trabalhadores do piquete da Águas do Alto Minho são fundamentais na redução de perdas”

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A Águas do Alto Minho tem, em Viana do Castelo, três equipas de piquete que trabalham em dois turnos e asseguram a resolução de centenas de ocorrências no concelho. Constituído por dois homens em cada equipa, o piquete representa uma mais-valia para a empresa, ao garantir maior rapidez na resolução dos problemas, com o menor impacto possível para o consumidor. 

Os trabalhadores do piquete trabalham em dois turnos, das 8 às 16 horas e das 16 às 00 horas, rotativos, durante todos os dias do ano. “Trabalham mesmo todos os dias na assistência à rede de água, não estão em casa de prevenção”, salientou Ricardo Barbosa, coordenador do Centro de Exploração Sul da Águas do Alto Minho, que engloba os concelhos de Viana do Castelo e Ponte de Lima. 

“Normalmente, estas equipas fazem reparação de fugas de água, mas também podem fazer intervenções em contadores. São pessoas muito experientes, que fazem quase todas as reparações à mão, ou seja, é raro termos uma máquina para os auxiliar. Eles cavam mesmo o buraco, com mais de metro, para fazer a reparação das fugas”, explicou o coordenador. Para garantir o trabalho durante as férias e baixas médicas, a Águas do Alto Minho dispõe ainda de dois trabalhadores que vão-se adaptando ao piquete conforme a necessidade. 

Durante o primeiro semestre de 2023, as equipas de piquete de Viana do Castelo da Águas do Alto Minho resolveram mais de 850 fugas de água. De referir que, só no concelho vianense, existem 1000 quilómetros de rede de água, que estes trabalhadores conhecem bem. “É uma rede muito grande do maior município do Alto Minho e são estes homens que fazem a primeira intervenção na resolução de avarias e fugas de água. Ou quando há problemas com clientes, por exemplo de falta de pressão na água, depois da hora do expediente, são eles que os resolvem”, explicitou Ricardo Barbosa, lembrando que, no verão, o trabalho para estes homens é maior devido ao aumento dos consumos. “Nesta altura, estamos num pico de avarias. No inverno, é mais calmo, mas estes trabalhadores têm sempre que fazer”, reconheceu Ricardo Barbosa, salientando que o trabalho do piquete é fundamental para contribuir para a estratégia global da empresa na redução de perdas de água. “E mais do que isso, eles minimizam o impacto da reparação da fuga que, normalmente, implica corte de água à população. Eles sabem onde fechar a água para minimizar o número de pessoas que vai ficar sem água”, enalteceu.  

“Estes homens são muito resilientes, trabalham muito numa área em que é muito duro, porque têm de escavar e consertar em condições complicadas. Eles fazem um trabalho mais duro e de forma contínua a combater fugas de água. A empresa deve muito a estas equipas resilientes e trabalhadoras, que fazem quase todo o seu trabalho à mão”, enalteceu Ricardo Barbosa. 

Quando estes homens estão no terreno a trabalhar, a população tem normalmente duas reações: reactiva ou compreensiva. O facto de precisarem de cortar a água para poderem reparar as fugas é o que causa mais transtorno aos consumidores. Alguns reclamam e chamam a atenção dos trabalhadores, mas também há quem os compreenda e até lhes dê alguns mimos, como água, iogurtes e comida.