Agostinho Barros emigrou para ser … padre

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Agostinho Barros foi com a quarta classe “trabalhar no que aparecesse” em França e de lá regressou depois de ordenado padre, contrariando a vontade do pai. Natural de Fojo Lobal, em Ponte de Lima, Agostinho dedicou 25 anos da sua vida sacerdotal às paróquias Ardegão, Queijada, Cabaços, Friastelas e Mato e agora teve de regressar à sua paróquia de incardinação, em Versailles. Para trás, deixa umas paróquias bem diferentes das que encontrou, tanto pela requalificação das igrejas que promoveu como pelo dinamismo que incutiu na comunidade. Há quem diga que foram os ares de França que lhe permitiram dar uma lufada de ar fresco por cá. 

Agostinho Barros nasceu há 62 anos em Fojo Lobal, Ponte de Lima, numa família de cinco irmãos. Filho mais novo, Agostinho Barros interessou-se pela religião e pela Igreja, desde criança, apesar de não guardar boas recordações do pároco da altura. “Quando eu tinha quatro ou cinco anos, ainda não estava na catequese, mas devo ter ido com a minha irmã ou primos, lá me portei mal e ele deu-me uma grande bofetada na cara por eu não estar quieto”, contou Agostinho, que sempre foi uma criança muito curiosa, principalmente dos assuntos religiosos. “Na minha família, eu era o único que tinha de ir a todos os funerais, os meus irmãos perguntavam o motivo e eu dizia que gostava de ir, gostava de ver. Sempre tive uma grande curiosidade e vontade de saber e conhecer histórias da religião, de Jesus, das pessoas mais velhas”, referiu. 

Leia na edição desta semana do “Alto Minho”