“Há falta de condições em Ponte de Lima para as modalidades da EDL crescerem”

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Foi há 37 anos que nasceu em Ponte de Lima a Escola Desportiva Limiana (EDL). Actualmente, conta com 550 atletas distribuídos por seis modalidades – voleibol, natação, atletismo, ginástica, trail e capoeira infantil – e 20 professores. O presidente da Direcção, Olivério Soares, garante que o clube ainda tem margem para crescer, mas frisa que “a falta de condições” para algumas das modalidades no concelho tem dificultado essa expansão.  

Fundada a 2 de janeiro de 1987 por um grupo de limianos, A EDL pretendia dar resposta à procura dos jovens limianos por modalidades desportivas, permitindo-lhes ocupar os tempos livres de forma saudável. Iniciou a actividade com basquetebol, ginástica, ténis de mesa e voleibol e mais tarde foram-se dinamizando outras modalidades desportivas. Foi com a EDl que em Ponte de Lima se deram as primeiras pagaiadas, quando decidiu apostar na canoagem. “Temos como pergaminho ter iniciado a canoagem em Ponte de Lima”, declarou Olivério Soares, que faz parte da Direcção há cerca de 20 anos, assumindo a presidência desde 2013. 

“Fomos andando até equilibrar o orçamento e, atualmente, não é difícil ser presidente da EDL. Agora é só manter a carruagem e não deixar descarrilar o comboio porque estamos bem encaminhados”, afirmou, destacando o apoio “fundamental” da Câmara Municipal de Ponte de Lima. É o parceiro principal a nível financeiro e em termos de apoio logístico também. Nós não temos instalações desportivas próprias e a EDL serve-se dos meios municipais para funcionar”, explicou, acrescentando que o orçamento de 2023 foi de 120 mil euros. “Temos uma dependência muito baixa da Câmara Municipal, apenas de 15 por cento”, esclareceu.

 “Nós temos a promessa do Município de construção de uma pista de atletismo, que já vem do mandato anterior, e esperemos que neste mandato se cumpra, porque não conseguimos evoluir sem condições para tal. Neste momento, só fazemos a parte das corridas de meio-fundo e fundo. Não temos saltos, nem lançamentos, porque não temos um espaço específico para isso em Ponte de Lima”, lamentou, acrescentando que a EDL se sente “de parte”, quando compara o apoio a outros clubes. “Há outra associação em Ponte de Lima que está satisfeitíssima com o Município. Nem tem coragem de pedir mais nada e a nós ainda não nos apresentaram projeto nenhum”, atirou.

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