Plátanos começam a ser avaliados

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A avaliação fitossanitária dos 83 plátanos da principal avenida urbana de Ponte de Lima vai iniciar-se na próxima semana, depois da total interdição daquela zona, na sequência da queda de ramos de grandes dimensões. O presidente da Câmara de Ponte de Lima, Vasco Ferraz, explicou que o município abriu um concurso público para contratar uma empresa especializada, para tratar dos plátanos de acordo com um estudo feito pela da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD).

“A empresa tem disponibilidade para entrar em obra no início de novembro, caso as condições climatéricas assim o permitam”, explicou o autarca do CDS-PP.

Vasco Ferraz explicou que a intervenção será realizada de acordo como estudo da UTAD, sendo que, “ao mesmo tempo, enquanto vai sendo feito o abate ou tratamento dos ramos que apresentem algum problema, a universidade irá “vai fazer novo estudo, com técnicas ainda mais evoluídas, no sentido de se perceber se há mais ramos em risco de queda”. “Não queremos colocar, nem as pessoas, nem os bens, em perigo”, sublinhou o autarca, especificando que, “há cerca de duas semanas, caiu um ramo de grandes dimensões, que não estava referenciado no estudo”.

Segundo Vasco Ferraz, o estudo da UTAD, concluído em final de setembro, “dá nota da existência de 27 plátanos com a possibilidade de queda de ramos e ramos de grandes dimensões, porque têm problemas”.

A empresa agora contratada “vai fazer o tratamento dos ramos que têm alguns problemas, de acordo com estudo, e uma análise para perceber se efetivamente o trabalho executado tem de ir além do estudo”, apontou, referindo que a intervenção prevê “o abate de ramos, tratamento de fendas, selagem de ramos que já foram cortados para manter a segurança num espaço de visitação muito grande”

“Se houver necessidade de abater plátanos que estão com problemas já tão determinantes que não se consigam salvar, começaremos a fazer a sua substituição para não perder aquele capital que temos, até porque a avenida é área protegida e devemos manter o espaço, tal e qual como ele é”, reforçou.